sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Afinal, o que é motivação? - prof Marins


Em quase todas as reuniões de empresa que participo, os dirigentes falam que seus funcionários precisam de "motivação".  Muitos me pedem "programas de motivação" para seus empregados.

 Afinal, o que é motivação? Como conseguir empregados motivados? Serão salários altos? Serão programas de incentivo? O que fazer?
 A primeira coisa que precisamos deixar bem claro é que ninguém "motiva" ninguém. É a própria pessoa que se auto-motiva. Motivar é ter "motivos". Ter motivos para trabalhar, para se dedicar, para se comprometer, para querer vencer, para querer aprender, para se dedicar àquilo que faz.

 O que a empresa deve e pode fazer é criar as contingências necessárias à motivação. Isto quer dizer criar um "clima" em que as pessoas sintam-se motivadas a empreender e fazer o que seja necessário. Nas pesquisas que temos feito com várias empresas temos visto que o salário e um bom pacote de remuneração é importante - sem isso, como fator básico, é muito difícil conseguir-se empregados motivados. Mas o salário e benefícios pecuniários e que tais, não são suficientes. Conheço empresas em que as pessoas ganham muito e não são totalmente comprometidas com o sucesso da empresa, de seus clientes, de seus mercados, de suas marcas.

 Temos visto que os principais fatores de motivação hoje são AUTONOMIA E INICIATIVA.  A empresa deve ser capaz de oferecer a seus funcionários a autonomia necessária para que possam exercer sua criatividade e tomar decisões e até, como temos dito, errar. Sem autonomia, as pessoas sentem-se numa rotina massacrante que embota a criatividade e faz com que elas não se comprometam com o que fazem. Dê o nome que quiser: empowerment ou delegação. Mas promova a autonomia em sua empresa. Deixe as pessoas tentarem, experimentarem, fazerem.

 O segundo é a iniciativa. A iniciativa é uma decorrência direta da autonomia. Há que se valorizar funcionários que tenham iniciativa. Um grande empresário me disse: "Prefiro empregados que tenho que 'segurar' do que empregados que tenho que 'empurrar'."  Numa empresa em que a iniciativa é punida ou desencorajada não pode haver motivação.

 O ser humano precisa de desafios. Quer ser desafiado. Quer poder fazer, tentar, experimentar e só assim sentirá orgulho de si próprio. Esse "orgulho" é que o fará um ser "motivado".

 Nesta semana, pense nisso. Dê autonomia e iniciativa a seu pessoal e você verá a diferença e conhecerá uma empresa em que as pessoas são "motivadas".

 Sucesso!

http://www.anthropos.com.br/137-artigos-do-prof-marins/189-afinal-o-que--motivao.html

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Entendendo conceitos econômicos: Custo de oportunidade

A economia é uma ciência que tem como fim o estudo da escassez dos diversos recursos essenciais à nossa sobrevivência. Partindo do pressuposto que a maioria dos recursos são finitos, é de extrema importância estudar o impacto da produção, distribuição e uso de cada recurso.
Dentro do universo empresarial, é possível observar o quanto o conhecimento amplo das variáveis ligadas a um recurso importante para uma empresa pode ser o diferencial para o seu sucesso. Porém, é importante para a empresa compreender que além do custo monetário de um produto ou serviço, também existe o custo de oportunidade ao lidar com o mesmo.
Podemos entender o custo de oportunidade como a possibilidade de um ganho ou perda onde exista mais de uma opção, ou seja, é aquilo que você pode deixar de ganhar em uma transação por escolher uma determinada opção. Pode se dizer que se existe um Recurso R, e duas opções A e B, o custo de oportunidade de usar o R para A é B, e o de usar o R para B é A.
Entendendo conceitos econômicos: Custo de oportunidade
custo de oportunidade esta sempre presente nas transações, pois fazemos escolhas a todo o momento, nos negócios acontece praticamente em todas as transações comerciais. Por exemplo, se você possui um carrinho de pipoca e precisa escolher o melhor ponto para trabalhar entre duas opções: 1- Você pode ir ao ponto A, onde existe maior movimento, porém gastará duas horas para chegar lá. Ou, 2 – Você pode ir ao seu ponto tradicional, com menor movimento, mas com uma distância bem menor. Dentre estas 2 opções, qual será a mais proveitosa? Onde o custo de oportunidade seria mais viável?
Nos negócios é importante utilizar o custo de oportunidade na construção do planejamento de custos da empresa. Apesar do contraste com a contabilidade de custos clássica, que não considera as oportunidades perdidas pela empresa, é essencial para o empresário averiguar qual a melhor alternativa de produção e venda de seus produtos, uma vez que estes recursos são escassos.
O custo de oportunidade geralmente é expresso em preços relativos, ou seja, é o preço de uma escolha em relação a outra escolha.
Vamos imaginar que alguém vá ao supermercado e deseje comprar um bolo ou um refrigerante, com apenas R$ 10,00. Se o refrigerante custar R$ 10,00 e o bolo R$5,00 e o consumidor escolher comprar o refrigerante, ele então teve um custo de oportunidade de 1 refrigerante para 2 bolos, se pensamos no bolo com uma melhor opção.
Podemos, então, concluir que existe um custo de oportunidade para tudo que nós fazemos, e este custo deve ser conhecido e mensurado pelo empresário, pois muitas vezes as escolhas que se mostram melhores logo de cara, podem no final não serem realmente o que se propõem a ser. E, também, é importante a empresa buscar criar produtos e serviços que realmente representem algum diferencial, pois o cliente pode, através do preço relativo, escolher outro produto.
http://www.sobreadministracao.com/entendendo-conceitos-economicos-custo-de-oportunidade/

Curva ABC – Análise de Pareto – O que é e como funciona

curva de experiência ABC, também conhecida como Análise de Pareto, ou Regra 80/20, é um estudo que foi desenvolvido por Joseph Moses Juran, um importante consultor da área da qualidade que identificou que 80% dos problemas são geralmente causados por 20% dos fatores. O nome “Pareto” vem de uma homenagem ao economista italiano Vilfredo Pareto, que em seu estudo observou que 80% da riqueza da Itália estava na mão de 20% da população. E boa parte do entendimento da Curva ABC se deve à análise desenvolvida por Pareto.
Curva ABC recebeu este nome em decorrência da metodologia utilizada, veja a explicação detalhada abaixo:
  • de Classe A: de maior importância, valor ou quantidade, correspondendo a 20% do total;
  • de Classe B: com importância, quantidade ou valor intermediário, correspondendo a 30% do total;
  • de Classe C: de menor importância, valor ou quantidade, correspondendo a 50% do total.
Aqui é importante ressaltar que os parâmetros descritos acima não podem ser encarados como uma regra matematicamente fixa e exata. Estes itens podem variar de organização para organização nos percentuais descritos. Por isso, é preciso muita atenção na hora de realizar a análise.

Utilização da Curva ABC

O uso mais comum da curva ABC se dá no gerenciamento de estoques, a fim de realizar um controle mais apurado dos produtos em estoque e, também, buscar a redução de custos sem comprometer o nível de atendimento ao cliente. Por isso, a Curva ABC auxilia na classificação dos itens em estoque de acordo com sua importância relativa.
Outra utilização bastante comum desta ferramenta é na procura de causas e efeitos dentro da gestão da qualidade, onde se busca encontrar as principais causas que geram o maior número de efeitos. A curva ABC pode ser usada em outras partes da empresa, como para identificar os melhores clientes, os fornecedores mais importantes, os problemas mais comuns à sua empresa, entre muitos outros.
Exemplo de utilização da Curva ABC - Montando a análise
Partindo do estudo dos inventários para usarmos como exemplo, o primeiro passo dentro da análise é identificar os critérios que serão utilizados. Vamos pegar, por exemplo, dois critérios geralmente usados, o giro de um item e sua lucratividade.
As empresas devem priorizar ter um giro melhor dos produtos que possuem maior margem de lucratividade, utilizando de seus esforços para melhorar os canais de compra destas mercadorias e sua logística interna na empresa. Agora, para os itens de menor giro e menor margem, a empresa pode diminuir seus esforços de compra e logística, podendo até mesmo eliminar os produtos de pior classificação.
Para montar a análise é necessário montar uma tabela com a participação de cada item na receita total da empresa, assim cria os critérios de avaliação. Por exemplo, quais itens representam 80% da receita, os 15% e os últimos 5%. Geralmente, o resultado é semelhante ao mostrado no gráfico abaixo. Na maioria dos casos, uma parte menor da causa corresponde a uma parte maior dos efeitos.
Curva ABC   Análise de Pareto   O que é e como funciona
Neste caso, normalmente, os primeiros 20% dos itens da lista serão responsáveis por aproximadamente 80% da margem de lucro da empresa. Para uma empresa com uma lista de ações de 100 itens diferentes, isto significa que devemos prestar mais atenção para os 20 itens que vão ser responsáveis pela lucratividade.
Os próximos 40% dos itens, vão, geralmente, representar 15% de lucratividade. Estes podem ter uma atenção geral da empresa mais reduzida, se comparados aos anteriores. Porém, exigem uma boa análise por parte dos planejadores.
Os 40% últimos, onde existe pouco giro e pouca margem, são responsáveis por apenas 5% da lucratividade  e podem ser gerenciados com um nível mais baixo de atenção.

Conclusões

Com a utilização da Curva ABC, será muito mais fácil para o gestor gerenciar seu estoque dentro da organização, por isso é importante conhecer todas as variáveis desta ferramenta. Por isso, recomendamos que você vá além dos conhecimentos oferecidos neste post, procurando literaturas à respeito e, principalmente, trocando experiências com profissionais da área.
E você, já trabalhou com esta ferramenta? Conte para nós, comente!
conteudo retirado de:
http://www.sobreadministracao.com/o-que-e-e-como-funciona-a-curva-abc-analise-de-pareto-regra-80-20/

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