terça-feira, 14 de agosto de 2012

RH Mais – Quando o RH assume o seu lugar na empresa


Era uma vez um RH que estava sempre ligado em todas as novidades que aconteciam na área de RH no mercado. Qualquer novo modismo, lá estava o RH tão antenado já procurando saber como funcionava e quem estava fazendo aquilo para poder fazer igual em sua empresa. Este RH pensava que era o máximo, afinal de contas qualquer RH que se preze deve estar atento a tudo o que o mercado apresenta.
A única coisa que este RH não sabia era o que realmente importava para a sua empresa. Na ânsia de estar atualizado metia os pés pelas mãos e saía implementando processos, novos treinamentos, programas que não tinham nada a ver com a realidade e com as necessidades de sua empresa.
Depois de algum tempo esse RH percebeu que para se tornar estratégico (como muito é falado no mercado) é preciso antes de tudo olhar para dentro da empresa, conhecer a visão do negócio e aonde a empresa quer chegar no futuro, olhar para as pessoas que fazem parte da organização, mapear os problemas e os gaps e depois sim, analisar o que deve ou não ser feito para ajudar a alavancar o negócio.
O RH que não conhece o negócio da empresa, que não conhece de perto os problemas e as dificuldades que os profissionais enfrentam no dia a dia, que não conhece as necessidades e expectativas dos clientes e não conhece bem as empresas concorrentes, corre sérios riscos de agir como o RH da historinha contada acima.
O lugar do RH em uma empresa é onde as decisões são tomadas. O RH precisa participar das decisões estratégicas do negócio, afinal de contas, será o RH o grande responsável por criar meios de conduzir, treinar, desenvolver e estimular as pessoas a trabalharem pelo alcance da concretização de cada uma das estratégias definidas pela gestão do negócio. Acontece que o RH só ocupará essa posição a partir do momento em que mostrar que tem visão de negócios, que pode discutir de igual para igual com as demais áreas da organização, que entende minimamente de finanças, de marketing, de planejamento, de TI e obviamente da área onde está inserida a atividade fim do negócio.
Costumo dizer que autonomia se conquista e essa conquista dependerá exclusivamente dos resultados de um trabalho bem feito e de decisões acertadas. Assim como a autonomia, o espaço ocupado pelo RH no organograma institucional dependerá exclusivamente da postura deste RH, dos resultados que apresenta e do valor que agrega ao negócio. Não é fazendo um RH “água com açúcar” (só para mostrar que fez algo) que a área vai conquistar o seu espaço. É preciso se posicionar, assumir o papel que lhe cabe e não fugir à grande responsabilidade que há em decidir questões que impactarão o futuro da empresa e, é claro, mostrar serviço que agregue valor concreto ao negócio.
Sabe aquelas pessoas que vivem reclamando da vida, mas são incapazes de fazer algo para mudar? Pois é, reclamar não adianta nada. É preciso ocupar o espaço que o RH merece trabalhando em consonância com os objetivos organizacionais. É um trabalho difícil e de grande responsabilidade, mas garantirá um resultado final muito mais efetivo e a participação ativa nos processos decisórios da empresa.
Se você trabalha com RH, questione-se, o que tem feito para ocupar um lugar estratégico em sua empresa?
Se não trabalha com RH, pense na empresa em que trabalha e analise que lugar o RH ocupa?
Leia mais no post RH além dos modismos.
“Ou você tem uma estratégia própria, ou então é parte da estratégia de alguém.” (Alvin Tofler)

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

15 conselhos que podem ser bastante úteis para a administração de novos negócios - Por Redação Administradores, www.administradores.com


1. Identificação do negócio

Inicialmente, identificar uma vocação e um desejo é importante porque é fundamental trabalhar com satisfação e não somente para ganhar dinheiro. "Buscar uma área de sua afinidade é um bom começo", aconselha Chapina Alcazar.

2. Conhecer bem a área de atuação

Definido o segmento, é importante obter o máximo de conhecimento sobre o futuro negócio. Segundo o presidente do Sescon-SP, é preciso observar a atuação da concorrência, pesquisar se o local não está saturado, identificar os hábitos e a carência dos consumidores. "É importante também mapear oportunidades e dificuldades, participar de cursos, palestras e buscar capacitação sobre todas as questões que envolvem o nicho específico e o empreendedorismo em geral."

3. Plano de negócios

Com os dados colhidos na pesquisa, elaborar um plano de negócios mais claro e detalhado possível, documentando estratégias para concretizar os objetivos: aspectos financeiros, administrativos e de marketing. "Este documento servirá como guia para o empreendedor."

4. O apoio da Contabilidade

O auxílio de uma boa assessoria contábil no momento de abertura do negócio é fundamental. Ela apontará os meios para a formalização do negócio em âmbito municipal, estadual e federal. "O contador profissional ajudará no planejamento e indicará caminhos para a legalidade, o crescimento e o sucesso. Independentemente do porte da empresa, não se pode abrir mão da escrituração contábil, uma poderosa ferramenta do Estado para fiscalização e para tomadas de decisão do empresário", garante Chapina Alcazar.

5. Formalização

A formalização é mais que uma questão legal. Uma empresa informal fica de mãos atadas, sem oportunidades de crescer. De acordo com o presidente do Sescon-SP, "legalizada, a organização pode trabalhar sem preocupação com fiscalização, tem acesso facilitado a créditos, pode participar de concorrências e ganha a credibilidade do mercado".

6. Ponto adequado

Antes da aquisição ou locação do imóvel onde a atividade será exercida é preciso verificar se não há desacordo com a legislação de zoneamento da cidade ou se o "habite-se" está alinhado à atividade. Caso contrário a empresa terá problemas para obter a licença de funcionamento.

7. Escolha adequada do regime de tributação

Ao optar acertadamente entre os regimes de apuração de tributos do Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional, as empresas conseguem reduzir significativamente a sua carga tributária. Esta escolha deve sempre levar em consideração o orçamento e o resultado desejado pelo empreendedor, não deixando de considerar o custo de todos os tributos incidentes sobre a atividade, mercadorias comercializadas e despesas com salários, por exemplo. Chapina Alcazar adverte: "é importante lembrar que nem sempre a melhor opção é o sistema simplificado".

8. Controles internos de gestão

Ao lado da escrituração contábil, a adoção de controles internos de gestão é essencial para o negócio e necessária para a boa prestação de contas ao fisco. Controle de estoque, do quadro de colaboradores, de caixa e outros auxiliam as tomadas de decisão.

9. Controle do fluxo de caixa

O empresário precisa ter atenção especial ao fluxo de caixa, sempre contabilizando os recursos que serão destinados aos impostos, ao pagamento de funcionários, décimo terceiro e reserva para emergências. É preciso entender a sistemática do mercado e do nicho de atuação nas compras a prazo, sempre trabalhando com prazos que permitam que o montante das vendas entre em caixa antes do vencimento das compras. "Questão vital neste item é nunca envolver dinheiro da pessoa física no negócio", alerta o presidente do Sescon-SP.

10. Qualidade

É preciso sempre investir na qualidade, tanto nos serviços como no atendimento. Para Chapina Alcazar, muito mais importante do que conquistar novos clientes é fidelizar os atuais."Serviços de excelência sempre fazem o cliente voltar."

11. Profissionalização

Não importa o tamanho da empresa, a prioridade é a profissionalização do negócio. Além de criar condições para solidez e crescimento, esta medida é fundamental visto que a evolução da inteligência fiscal brasileira permite inúmeras possibilidades de cruzamento de dados e exige uma postura cada vez mais séria do novo empresário.

12. O que é lucro? Utilize comparativos

A realização de um orçamento trimestral ou anual constitui uma grande ferramenta para o empreendedor, pois permite análises e comparações mês a mês, além da adoção de medidas para que o giro de produtos e serviços possa cobrir despesas como taxas, tributos, aluguel, assessorias, entre outros.
Demonstração simplificada:
* Vendas do mês - compras do mês = lucro bruto
* Lucro bruto - despesas gerais = lucro líquido
Dessa forma, o lucro líquido fica disponível para novos investimentos na empresa ou para divisão entre os sócios.

13. Invista na equipe

A equipe de colaboradores pode ser fator de sucesso ou de fracasso do novo empreendimento. "Contrate pessoas que querem crescer, motive e ofereça treinamento. Envolva a equipe em seus objetivos e metas", acrescenta Chapina Alcazar.

14. Inquietação

A inquietação motiva o crescimento. "Estar atento às novidades, ao comportamento do mercado e às mudanças de hábitos dos consumidores é muito positivo."

15. Aprimoramento

O aprimoramento profissional é um item de ouro para trabalhadores e também para o empreendedor. "É importante entender seus pontos fracos e buscar aprendizado, além de investir em conhecimento, especialmente em gestão", finaliza Chapina Alcazar. 

Previdência privada vgbl e pgbl

Para saber se a previdência privada vale a pena, você precisa entender como funciona um fundo de previdência primeiro. Esse é um investim...