terça-feira, 18 de novembro de 2014

ABERTURA DE EMPRESA: O que você precisa saber para iniciar bem ´fonte SEBRAE

Abrir e gerir uma empresa exige um conjunto de habilidades e conhecimentos. É preciso entender o mercado, o público e planejar bem o negócio.


Uma boa gestão considera estratégias de marketing, um fluxo de caixa controlado e passa também por muita criatividade e inovação.

O Sebrae criou um roteiro para facilitar a abertura da sua empresa. Conte com o Sebrae no ambiente online, no atendimento presencial e bom proveito!

Que negócio abrir
Você quer se tornar um empreendedor mas não sabe por onde começar ou que negócio abrir? Então, visite os menus Ideias de negócio e Tipos e Ramos. Confira sugestões de como ganhar dinheiro; descubra o que é preciso ter para montar um negócio; e veja como o Sebrae classifica e apoia a atividade escolhida.

Vai abrir um negócio?
Para tornar um negócio realidade, é preciso perfil empreendedor, conhecer a realidade do mercado e organizar um plano de negócios.

Desperte
O primeiro passo para alcançar o sucesso é descobrir se você já tem as características do empreendedor. No menu Desperte o interesse, você encontra conteúdo que lhe ajudará a desenvolver as habilidades necessárias para gerir uma empresa. Saiba mais.

Reúna
A seguir, você precisa coletar informações para dar subsídio consistente à criação da empresa. Acesse a página Reúna informações e saiba quais dados pesquisar e como fazer o levantamento. Saiba mais.

Conheça
A terceira iniciativa é organizar as informações coletadas. O menu Conheça o mercado lhe ajudará a construir o plano de negócios e a definir estratégias para posicionar corretamente a empreitada no mercado. Saiba mais.

Consulte
Na página Consulte a viabilidade você encontra dicas de gestão financeira e descobre como identificar se o projeto trará retorno financeiro. Saiba mais.

Formalize
A última etapa é registrar o negócio. Visite o menu Formalize a empresa e saiba o que é necessário para formalizar o empreendimento. Saiba mais.
tags: empreender, abrir um negócio, abertura de empresa
Fonte: Sebrae Nacional

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Em tempos de economia instável o segredo da boa gestão está nos detalhes - Elizete Schazmann

Depois de definidas as eleições presidenciais, os empresários brasileiros se preparam para 2015 com muita incerteza. Agora a expectativa maior fica por conta  da definição da nova equipe econômica do governo reeleito para se saber exatamente que rumos a economia nacional vai tomar. Uma coisa é certa, em tempos de mar revolto é fundamental navegar com cuidado.

Para o Primeiro Coordenador Geral do Pensamento Nacional das Bases Empresariais,  Mário Ernesto Humberg, o novo governo recebeu um recado claro das urnas com uma aprovação apertada. “Vimos um Brasil dividido entre os que acreditam nos investimentos da iniciativa privada e os que acreditam na presença do Estado para suprir carências sociais. São dois pontos de vista sobre a atuação do Estado e, cabe à presidente reeleita fazer a mediação entre ambos e reconquistar a confiança dos investidores.”

Humberg avalia que 2014 tem sido um ano de restrições orçamentárias que devem se transferir para 2015, com um quadro preocupante que inclui a inflação que não está sob controle, juros altos, balança comercial negativa  e dólar em alta. Com base neste quadro, ele prevê que 2015 será mais difícil, economicamente, do que 2014 e que é fundamental que o governo trabalhe para gerar um clima mais positivo entre o poder público e os empresários. Humberg considera o ano de 2015 como um período de ajustes gerais, com novos parlamentares, governadores e um governo, embora reeleito, que passa a contar com novos membros. “Diante deste quadro, é fundamental que a Presidência da República coordene o debate que pode levar o país a caminhos melhores.” 

Com relação à área empresarial, ele recomenda que os empresários sejam o mais conservadores possível, evitando correr riscos e considera que o ano será  bom para quem  tem recursos disponíveis. Humberg conclui que 2015 será fundamental para consolidar a economia de 2016 que, dependendo dos  rumos econômicos tomados no próximo ano, pode trazer perspectivas mais animadoras. 

Investimentos: retrair ou aproveitar a oportunidade?

Em uma situação como essa, os mercados internos e externos começam a ficar apreensivos, dúvidas sobre como se preparar para uma crise ou organizar os investimentos podem surgir para empresários de todos os portes. Para o diretor da Magnus Consultoria, Magnus Wolfram, cortar todos os investimentos não é o melhor caminho num momento como esse. “É importante que a empresa se mantenha flexível em sua estrutura para poder se adaptar ao mercado, não em sua essência, mas sim, na forma de atuação”, afirma.

Para Wolfram, pequenas e médias empresas podem seguir os passos de grandes corporações e fazer análises de suas forças, fraquezas, oportunidades e ameaças (a chamada análise SWOT), para assim identificar onde a empresa está vulnerável e preparar um plano de ação para amenizar o problema numa possível baixa do mercado. “Quando a empresa tem problemas, tanto de gestão quanto mercadológicas, ela se torna refém da volatilidade do mercado. As empresas desorganizadas sempre são as mais afetadas, independentemente da área de atuação”, ressalta.

De acordo com o especialista, por falta de informações confiáveis muitas empresas acabam cortando todos os investimentos num cenário de economia desfavorável, enquanto poderiam garantir o desenvolvimento. “É preciso manter os objetivos fixados e não se dispersar com boatos. O medo do desconhecido pode acarretar em decisões e investimentos errôneos. As organizações podem passar por momentos que precisam investir para garantir o desenvolvimento da empresa, e ter resultados negativos, algumas vezes, é investimento e não retrocesso.” sinaliza Wolfram.

Durante um período de crise ou recessão, criatividade é um ponto ainda mais importante para as empresas que buscam a diferenciação. “Os clientes também estarão inseguros e se destaca a empresa que consegue manter um bom relacionamento e a confiança do cliente. Equilíbrio mental, emocional e econômico são de extrema importância para os gestores que precisam manter a cautela e avaliar as oportunidades da situação, mesmo que em um cenário instável”, elenca.

Quando se tem restrições de mercado a redução de custos é uma necessidade, mas Wolfram destaca que é preciso manter o desenvolvimento das pessoas e dos processos. “É muito comum em momentos de crise que as empresas comecem os cortes pela folha de pagamento, esse é provavelmente o maior erro das organizações. Trocar mão de obra especializada por mão de obra barata compromete todo o desenvolvimento da empresa e pode prejudicar os resultados. É importante manter as pessoas e processos para o bom funcionamento da empresa, afim de garantir a entrega de produtos e serviços com qualidade e não perder espaço no mercado”, finaliza.

O papel do contador nos momentos de incerteza

Para a contadora e gerente de Franchising da Studio Fiscal Planejamento Tributário, Cristiane Monteiro,  o contador é um parceiro importante num momento em que uma crise econômica se anuncia. Ela diz que o planejamento tributário adequado acaba se tornando um diferencial competitivo para as empresas e que é fundamental que o contador esteja atualizado para fazer um planejamento que permita à empresa economizar no pagamento dos tributos, mantendo-se na legalidade.

Segundo ela, engana-se quem pensa que o planejamento tributário só pode ou deve ser feito por grandes corporações. “Desde as grandes empresas  até aquelas que aderem ao Simples podem se beneficiar com um estudo de adequação tributária.”

Cristiane lembra que, 33% do PIB brasileiro resulta da arrecadação de imposto e que  diariamente acontecem 37 alterações na legislação tributária do país nas esferas municipal, estadual e federal. “Tamanha intensidade e velocidade, segundo ela, exige dos contadores uma atualização constante para orientar corretamento seus clientes sobre os impostos a serem pagos.”

Ela ainda defende a adequação tributária como uma forma de as empresas reduzirem custos e serem mais competitivas num mercado cada dia mais exigente. “Nos momentos de incerteza, a gestão tributária é estratégica ajudando a minimizar os impactos,  elevando a empresa a um outro patamar e podendo influenciar no preço do produto final.”

A contadora lembra ainda que a gestão tributária é uma questão cultural e que o percentual de empresas que adotam este tipo de planejamento é pequeno no Brasil, envolvendo até prejuízos com o descaso ou o desconhecimento desta possibilidade  “Muitas empresas que buscam financiamento para quitar impostos, por exemplo, não precisariam recorrer a empréstimos em tempos de juros altos se fizessem a lição de casa”, adverte.

fonte: http://contabilidadenatv.blogspot.com.br/2014/11/em-tempos-de-economia-instavel-o.html

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Lucro real ou lucro presumido, qual escolher?

Qual é o melhor regime tributário a ser escolhido? O regime leva em consideração a receita anual da empresa, ou seja, quem tem receita bruta inferior a R$ 3,6 milhões podem optar pelo regime do Simples Nacional . As que não se enquadrarem nessa opção, devem optar entre os regimes do Lucro Real ou Presumido. 


No Lucro Presumido,  a apuração do IRPJ e da CSLL em por base de cálculo uma margem de lucro pré-fixada pela legislação, de acordo com a atividade da empresa. Também fica dispensado o cálculo do lucro efetivamente auferido em sua atividade, exceto o derivado de situações específicas, como ganho de capital, lucros com transações financeiras, entre outras.

No Lucro Real, a empresa deve calcular o IRPJ e a CSLL sobre o lucro efetivamente auferido (com os ajustes previstos na legislação). Nesse caso, se a empresa apurar prejuízos ao longo do ano, ficará dispensada do recolhimento desses tributos.

Nesta tributação, é obrigatório apresentar à Receita Federal diversas declarações e controles que não são exigidos das empresas que optam pelo Lucro Presumido.

Para decidir qual é a melhor opção, é preciso analisar  margem de lucro da empresa. Se for prestação de serviços e seu lucro for maior do que 32%, o regime ideal é o lucro real; se for menor, Lucro Presumido é melhor opção. Para as empresas de comércio se a margem de lucro for maior que 8%, o melhor é optar pelo lucro real; se for menor  Lucro presumido é melhor opção.

Monica Martino
contadora

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Dia do Contador – 22 de setembro

A Contabilidade é o estudo do patrimônio das atividades desenvolvidas pela empresa, ou seja, é a área que cuida das contas, por meio do registro e do controle das receitas, das despesas e dos lucros.


Dia 22 de setembro foi o dia do contador.  A data foi instituída em 1945 por meio do decreto nº 7988, assinado pelo então presidente Getúlio Vargas. A iniciativa marcava a criação do curso de Ciências Contábeis. A comemoração entende-se também ao apóstolo, São Mateus, que foi cobrador de impostos e, por isso, é considerado o padroeiro da profissão.
A Contabilidade é o estudo do patrimônio das atividades desenvolvidas pela empresa, ou seja, é a área que cuida das contas, por meio do registro e do controle das receitas, das despesas e dos lucros. É o contador quem planeja, coordena e controla os registros negociais (compras, vendas, investimentos e aplicações), permitindo que se tenha uma visão precisa do patrimônio. O profissional de contabilidade é o responsável por interpretar eventos econômicos e fornecer informações aos dirigentes da companhia para que estes tomem decisões sobre a direção dos negócios. Ele orienta, mostra e indica os pontos de atenção, como o volume de despesas acima da média, registra os fatos e atos administrativos e responsabiliza-se pelo pagamento de tributos. Além disso, pode ajudar a traçar planos de investimento. Algumas atividades são exclusivas, como: A auditoria e as perícias contábeis. Para trabalhar como contabilista, é preciso ser registrado no Conselho Regional de Contabilidade. Tornou-se obrigatório, desde 2010, realizar um exame de suficiência para obter o seu registro profissional.
Existem diferenças entre as nomenclaturas, contador / contabilista, uma vez que o termo contador aplica-se aos profissionais com formação superior, enquanto o termo contabilista está veiculado ao tecnólogo em contabilidade. O dia do contabilista, por sua vez, é comemorado em 25 de abril.
Link: http://www.blogsdaucam.com.br/2013/09/dia-do-contador-22-de-setembro/Fonte: Blog do UcamAs matérias aqui apresentadas são retiradas da fonte acima citada, cabendo à ela o crédito pela mesma.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Nova abrangência do Simples Nacional pode trazer desvantagem para MPEs - Bruno Dutra

Batalhada pelo empresariado e comemorada após a implementação, a nova abrangência do Simples Nacional pode ser desvantajosa. Especialistas alertam para o risco de micro e pequenos empresários, ao aderirem ao Supersimples, passarem a pagar mais impostos. Em alguns casos, a permanência na tributação pelo lucro presumido pode ser mais atraente. De acordo com alguns estudos feitos pela Confirp Consultoria Contábil, alguns segmentos contemplados pela extensão do Simples Nacional, como escritórios de advocacia, consultórios médicos ou de engenharia, por exemplo, só devem migrar para o Supersimples após minucioso estudo das contas da empresa.
Como destaca o diretor tributário da Confirp, Welinton Mota, essa nova tabela não é tão interessante. Por isso, reforça a necessidade de um planejamento tributário, para confirmar se haverá redução no valor dos impostos. “Em nossas primeiras análises, já observamos, na maioria dos casos, que a tributação será maior do que a opção pelo regime do lucro real ou presumido. Assim, todas as empresas devem avaliar o que vale mais a pena. Por um lado, se tem a simplificação dos processos; por outro, poderá ter uma carga tributária maior”, explica.
A nova tabela de tributação do Simples tem alíquotas estabelecidas que vão de16,93% a 22,45%. Na antiga tabela, os prestadores de serviço eram sujeitos a uma alíquota inicial de 6% sobre o faturamento. Dessa maneira, a antiga tributação inicial de 6% passa a ser de 16,93% na primeira faixa, que são as empresas que faturaram de R$ 0,00 a R$ 180.000,00 nos últimos doze meses. Em uma simulação, considerando um empresário individual com faturamento de R$ 10.000,00 mensais que optou pela tributação do Imposto de Renda pelo lucro presumido, o mesmo estará sujeito à seguinte tributação:
PIS: 0,65%; Cofins: 3%; ISS: 2%; CSLL: 9% sobre uma base de cálculo de 32%; IRPJ: 15% sobre uma base de cálculo de 32%; INSS patronal de 20% sobre um pró-labore no valor do salário mínimo de R$ 724,00:
Tributos:
PIS: R$ 65,00
Cofins: R$ 300,00
ISS: R$ 200,00
CSLL: R$ 288,00
IRPJ: R$ 480,00
INSS: R$ 144,80
No exemplo citado, o total da carga tributária fica em R$ 1.477,80, o que corresponde a 14,78% da receita bruta do mês, enquanto que, no Simples Nacional, a tributação da mesma empresa ficaria em 16,93%, ou seja, pularia para R$ 1.693,00, portanto, não seria interessante para a empresa a adesão ao Supersimples.
Confira abixo algumas simulações produzidas com a ajuda da Confirp Consultoria Contábil:
CSLL: R$ 288,00
IRPJ: R$ 480,00
INSS: R$ 144,80
No exemplo citado, o total da carga tributária fica em R$ 1.477,80, o que corresponde a 14,78% da receita bruta do mês, enquanto que, no Simples Nacional, a tributação da mesma empresa ficaria em 16,93%, ou seja, pularia para R$ 1.693,00, portanto, não seria interessante para a empresa a adesão ao Supersimples.
Confira abaixo algumas simulações produzidas com a ajuda da Confirp Consultoria Contábil:




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Foto:  Fernando Alvarus



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Foto:  Fernando Alvarus

As novas regras foram implementadas pela Lei Complementar 147/14, sancionada em agosto deste ano pela presidenta Dilma Rousseff. A lei universalizou o sistema simplificado de tributação para todas as categorias econômicas existentes. A Lei do Supersimples define as alíquotas cobradas das empresas enquadradas por anexos. O anexo I se refere ao setor de Comércio e o anexo II, à Indústria. No caso dos serviços, as alíquotas são diferenciadas, distribuídas entre os anexos III a VI, de acordo com o setor.
O Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Estado de São Paulo (Sescon) também avalia a nova extensão do Supersimples como desinteressante em alguns casos. “A tabela não é justa e não se justifica o tratamento diferenciado entre as empresas. A lei tem que ser interessante para todos os setores e não onerar um e desonerar o outro. O ideal e correto seria ter uma tabela única para todos os setores com base mais adequada. Além disso, é inviável para muitas empresas que, dependendo da folha de pagamento, terão uma alíquota maior”, aponta o presidente do sindicato, Sérgio Approbato.
A analista de políticas públicas do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio (Sebrae-RJ), Juliana Lohmann, destaca os pontos positivos da universalização criada pela Lei Complementar. “A nova abrangência não é perfeita, mas é muito interessante porque permite que uma série de atividades possam aderir a um sistema tributário que não estava disponível. Não significa apenas diminuição de impostos e facilidade no pagamento, mas traz a diminuição de uma série de obrigações acessórias. Isso tem que pesar na hora da escolha do empresário. Por isso, é importante avaliar”, diz.
A nova lei do Supersimples valerá a partir de janeiro de 2015. Após contestação do setor, que apontou incoerências na tabela, o governo constituiu um grupo, composto por instituições especializadas, para analisar a possibilidade de revisão das tabelas. “O governo se comprometeu com a reavaliação da lei. O estudo deverá readequar a tabela, para que se torne interessante para que todas as empresas possam aderir ao Simples”, destacou Approbato.
Os novos setores incluídos no sistema são: medicina, inclusive laboratorial e enfermagem, medicina veterinária, odontologia, psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia e de clínicas de nutrição, de vacinação e bancos de leite, serviços de comissaria, de despachantes, de tradução e de interpretação, arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia, representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros, perícia, leilão e avaliação, auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração, jornalismo e publicidade e agenciamento, exceto de mão-de-obra.
Link: http://brasileconomico.ig.com.br/negocios/pme/2014-09-16/nova-abrangencia-do-simples-nacional-pode-trazer-desvantagem-para-mpes.htmlFonte: Brasil EconômicoAs matérias aqui apresentadas são retiradas da fonte acima citada, cabendo à ela o crédito pela mesma.

Qual a vantagem de uma Contabilidade em dia? - Júlio César Zanluca


Contabilidade, para alguns, pode significar somente montanhas de papéis, burocracia, atrasos e desperdício de tempo.


Contabilidade, para alguns, pode significar somente montanhas de papéis, burocracia, atrasos e desperdício de tempo.
Para os mais esclarecidos, contabilidade é uma ciência, aplicável ao patrimônio, que resulta em importantes informações gerenciais para empreendedores, administradores, investidores e gestores das organizações, além de ser base para outros usos de caráter obrigatório (como legislação fiscal, trabalhista, previdenciária e societária).
Mas a contabilidade precisa “estar em dia”, isto é, atualizada, ou pode ser meramente um reflexo dos eventos mais distantes?
Contabilidade “em dia” não significa somente que a contabilidade representa os fatos econômicos ocorridos recentemente (20, 30 dias atrás), mas também que as contas que agrupam os valores (como conta Clientes) estão devidamente conciliados, isto é, condizentes com a realidade. Daí resultando em balancetes (ou mesmo balanço) de fatos recentes, “fechando o mês” no dia 5, 10, 15 ou no máximo 20 do mês subsequente.
A vantagem de uma contabilidade “em dia” é óbvia: gerar informações para uso imediato, de forma que o gestor, investidor, administrador ou empreendedor pode tomar decisões mais confiáveis na condução da organização ou na decisão de investimentos.
Uma contabilidade atualizada permitirá, por exemplo, aferir se as alterações organizacionais (em vendas, marketing, finanças) estão produzindo o resultado esperado ou se novas mudanças são necessárias. Devemos reduzir preços para aumentar vendas e assim lucrar mais? Ou devemos fechar a filial “B” e investir recursos na filial “C” para alavancar a margem de contribuição desta última filial? São perguntas importantes – e uma vez tomada a decisão, nada mais importante do que acompanhar seus efeitos com uma contabilidade devidamente atualizada!
Caminhar sem contabilidade, ou com uma contabilidade “antiga” é caminhar no escuro. As vantagens de uma contabilidade “em dia” são por demais óbvias para serem desprezadas.
Quanto a “montanhas de papel”, “burocracia” e outros possíveis “defeitos” da contabilidade (alegado por alguns), vai aí uma dica: que tal dinamizar as informações, de forma que os sistemas sejam integrados à contabilidade, evitando os trâmites de papéis? Que tal reduzir o número de “carimbos” e realizar uma simplificação nos procedimentos, de forma que imediatamente à recepção do documento na empresa o mesmo já seja contabilizado (por sistema integrado) e possa – independentemente de seu trâmite interno – ser conhecido por todos os gestores que utilizam os dados contábeis?
Contabilidade “em dia”, para não ter a empresa “atrasada” na avaliação de seus negócios!
Link: http://boletimcontabil.wordpress.com/2014/09/16/qual-a-vantagem-de-uma-contabilidade-em-dia/Fonte: Blog Guia Contábil

sábado, 16 de agosto de 2014

IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO PARA O DESEMPENHO EMPRESARIAL Henrique Ronne Grodiski


Planejar é uma das tarefas mais importantes em nossa vida. Saber qual profissão escolher, onde passar as férias, o que fazer no final de semana, quanto pagar por um vestido, qual restaurante jantar... o sucesso ou fracasso de cada ação na vida é fundamentalmente baseado em planejamento, não muito diferente, no mundo corporativo, as empresas num ambiente extremamente competitivo onde é preciso apresentar respostas rápidas às demandas do mercado, com preços competitivos e qualidade certificada. Num contexto tão turbulento como o do século XXI, em que o mercado se encontra numa situação que PETERS (1987) classificou como caótica, dado o nível de competição entre as empresas, a visão pró-ativa do executivo que planeja os rumos de sua empresa se torna uma questão fundamental. Afinal, a falta de direcionamento claro pode induzir a organização a trilhar caminhos obscuros e danosos, colocando-a em grandes dificuldades, ou até mesmo lavá-la à falência, fato que impulsionam as empresas cada dia mais a elevação de seus níveis de profissionalismo e produtividade, colocando os gestores incansavelmente a procura de alternativas para superar os desafios encontrados dia a dia.


O planejamento se faz necessário em todas as atividades da empresa, mas principalmente nas atividades da área financeira, uma gestão financeira eficaz tornou-se atualmente um fator crítico de sucesso. Inicialmente é preciso entender o que significa gestão, para permitir o seu correto emprego no contexto do planejamento. O termo Gestão deriva do latim gestone, que significa gerir, gerencia, administração. Para Perez Junior, Pestana e Franco (1995, p. 12): “Administrar é planejar, organizar, dirigir e controlar recursos, visando atingir determinado objetivo. 

HALLORAN (1994, p. 22), sobre o planejamento financeiro, presume a sua elaboração e resume: “embora as projeções financeiras sejam apenas uma estimativa, elas tornam-se mais concretas à medida que você colhe um numero maior de informações”. Tal estimativa, segundo ZDANOWICZ (1998, p. 22), leva a projeção financeira ser procedida de atitudes dentro da empresa: Projeção para o futuro – a apresentação do orçamento determinará as novas condições de trabalho como as estimativas: das vendas, dos custos de aquisições de matéria prima, das contratações de mão de obra, dos demais custos indiretos de fabricação e das despesas operacionais da empresa. Desta forma, a projeção para o devera especificar o quanto e quando as atividades deverão concretizar-se, considerando, em parte, o presente para projetar o futuro [...]. ROSS et al. (1995:522) afirmam: “O planejamento financeiro determina as diretrizes de mudança numa empresa. É necessário porque (1) faz com que sejam estabelecidas as metas da empresa para motivar a organização e gerar marcos de referência para a avaliação de desempenho, (2) as decisões de investimento e financiamento da empresa não são independentes, sendo necessário identificar sua interação, e (3) num mundo incerto a empresa deve esperar mudanças de condições, bem como surpresas.” 

Nesse contexto, planejamento financeiro é o processo formal que conduz a administração da empresa a acompanhar as diretrizes de mudanças e a rever, quando necessário, as metas já estabelecidas. Assim, poderá a administração visualizar com antecedência as possibilidades de investimento, o grau de endividamento e o montante de dinheiro que considere necessário manter em caixa, visando seu crescimento e sua rentabilidade. GITMAN (1987:250) afirma: “Os planos financeiros e orçamentos fornecem roteiros para atingir os objetivos da empresa. Além disso, esses veículos oferecem uma estrutura para coordenar as diversas atividades da empresa e atuam como mecanismo de controle estabelecendo um padrão de desempenho contra o qual é possível avaliar os eventos reais.”

Orçamento é uma ferramenta de gestão que explicita as intenções da empresa em termos financeiros. O orçamento é uma ferramenta adotada para o controle de suas finanças, sendo que contempla duas das funções básicas propostas por TAYLOR (1978): o planejamento e o controle. HORNGREN (2000, p. 125) define orçamento como “expressão quantitativa de um plano de ação futuro da organização para um determinado período”. MEYER apud TUNG (1975) define de forma mais detalhada, descrevendo o orçamento da seguinte forma: [...] A gestão orçamentária se apóia em previsões, função das condições internas e externas da empresa. A partir dessas previsões, os responsáveis pela empresa recebem atribuições – programadas e meios – para um período limitado em valor e quantidade. Em períodos regulares, é efetuados um confronto entre esses orçamentos e as realizações, a fim de realças as diferenças que se verificarem. A explicação e a exploração dessas defasagens constituem o controle. (MEYER apud TUNG 1975, p. 22). “O sucesso e a solvência de uma empresa não podem ser garantidos meramente por projetos rentáveis e pelo aumento das vendas. “A crise de liquidez”, isto é, a falta de caixa para pagar as obrigações financeiras sempre põe em perigo uma companhia.” GROPELLI e NIKBAKHT (1998:365). 

Neste contexto, o fluxo de caixa tem-se apresentado como uma das ferramentas mais eficazes na gestão financeira das empresas, como afirma ZDANOWICZ (1998:19): “O fluxo de caixa é o instrumento que permite ao administrador financeiro planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar os recursos financeiros de sua empresa para um determinado período.” O fluxo de caixa possibilita ao gestor programar e acompanhar as entradas (recebimentos) e as saídas (pagamentos) de recursos financeiros, de forma que a empresa possa operar de acordo com os objetivos e as metas determinadas, a curto e a longo prazos. A curto prazo para gerenciar o capital de giro e a longo prazo para fins de investimentos. 

Na visão de WELSCH (1996:255-256), o planejamento e o controle de disponibilidades normalmente devem estar relacionados a três dimensões temporais diferentes: 1) Planejamento a longo prazo quando a ocorrência de fluxos corresponde às dimensões dos projetos de investimento e à dimensão temporal do plano de resultados a longo prazo (geralmente de cinco anos). 2) Planejamento a curto prazo quando a ocorrência de fluxos está enquadrada no plano anual de resultados. 3) Planejamento operacional, em que as entradas e saídas de caixa são projetadas para o mês, a semana ou o dia seguinte. 

O planejamento financeiro a longo prazo busca conhecer antecipadamente o impacto da implementação de ações projetadas sobre a situação financeira da empresa, indicando ao gestor se haverá excesso ou insuficiência de recursos financeiros. O planejamento financeiro a curto prazo reflete a preocupação de estimar detalhadamente as entradas e saídas de dinheiro geradas pela própria atividade da empresa. E o planejamento operacional destina-se ao controle preciso das disponibilidades, a fim de minimizar os encargos financeiros dos empréstimos e maximizar os rendimentos das aplicações dos excessos.

Sendo assim, o Planejamento Financeiro torna-se uma ferramenta importante para quantificar em termos financeiros os anseios declarados no planejamento estratégico, nos planos táticos e operacionais.
Nota-se que o planejamento financeiro, além de indicar caminhos que levam a alcançar os objetivos da empresa, tanto a curto como a longo prazo, cria mecanismos de controle que envolvem todas as suas atividades operacionais e não-operacionais. O planejamento e o controle orçamentário, quando realizado juntamente com o controle financeiro, possibilitam mudanças táticas rápidas para tratar de eventos estranhos ao processo administrativo, os quais colocam em risco o alcance das metas estabelecidas. Aumentos inesperados no índice de inadimplência no recebimento de créditos ou dificuldades na obtenção de recursos de terceiros são rapidamente identificados. Com um controle financeiro eficaz, a empresa poderá sempre adotar uma postura proativa em relação a tais eventos. Para WELSCH (1996, p. 41) controle “é simplesmente a ação necessária para verificar se os objetivos, planos, políticas e padrões estão sendo atendidos”.

A gestão financeira, para ser eficaz, precisa estar sustentada e orientada por um planejamento de suas disponibilidades. Para isso o gestor precisa de instrumentos confiáveis que o auxiliem a otimizar os rendimentos dos excessos de caixa ou a estimar as necessidades futuras de financiamentos, para que possa tomar decisões certas e oportunas. A sobrevivência e o crescimento da empresa são conseqüências de um planejamento que envolve volume de vendas com margens de lucros que remunerem de forma satisfatória o capital investido e um plano de recebimentos e pagamentos intercalados com boa margem de segurança do primeiro para o segundo, garantindo assim a viabilidade e a permanência da empresa no mercado. 
A gestão financeira necessariamente passa pela elaboração de seu planejamento, que muitas vezes existe informalmente dentro da cabeça do pequeno e médio empresário, ou na intuição da experiência.

Henrique Ronne Grodiski
h.grodiski@hotmail.com



http://www.artigos.com/artigos/sociais/administracao/planejamento-estrategico/importancia-do-planejamento-e-controle-financeiro-para-o-desempenho-empresarial-3265/artigo/#.U--QGMVdUng

sábado, 19 de abril de 2014

A importância da Gestão Empresarial Autor: Alessandro Natal

Fonte: A importância da Gestão Empresarial | Portal Carreira & Sucesso 

A sobrevivência de uma organização empresarial depende, basicamente, de sua capacidade de agregar valor para as partes interessadas – os chamados Stakeholders (Clientes, Proprietários/Acionistas, Colaboradores, Fornecedores e Sociedade).
A organização precisa mais do que nunca acompanhar as constantes alterações no seu ambiente, identificando as ameaças existentes, sem deixar de buscar novas oportunidades de crescimento. Ou seja, manter os diferenciais competitivos no nicho de mercado em que atua.
Os processos da Gestão Empresarial visam organização da rotina, definição de objetivos e metas, planejamento e execução das estratégias, redução de custos, prestação de contas em relação às metas traçadas e desenvolvimento das lideranças.
A implantação de um modelo de gestão é baseada nos oito princípios da Gestão da Qualidade:
Foco no cliente
Liderança
Envolvimento das pessoas
Abordagem por processo
Abordagem sistêmica para Gestão
Melhoria continua
Abordagem factual para tomada de decisões
Benefício mutuo na relação com fornecedores
Muitas empresas não tem dado a devida atenção aos princípios da Gestão e com isso tem sofrido as consequências e muitas vezes não conseguem reverter os resultados negativos. Isso acontece porque muitos proprietários são os que chamamos de excelentes técnicos, entendem muito bem dos seus produtos e serviços, porém falta o conhecimento gerencial para gerir o seu negócio e gerenciar pessoas.
Uma nova era já se inicia e você precisará de profissionais especializados em Gestão Empresarial para dar suporte ao seu negócio.
Como está a gestão do seu negócio?

Fonte: A importância da Gestão Empresarial | Portal Carreira & Sucesso 

sexta-feira, 7 de março de 2014

DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA - 2014


Entrega do Imposto de Renda 2014 começa em 6 de março

Receita Federal divulgou nesta sexta as regras deste ano. São obrigados a declarar os contribuintes com rendimentos cuja soma ultrapassa 25.661,70 reais.
Também são obrigados a declarar contribuintes que receberam rendimentos isentos, não tributáveis, cuja soma foi superior a 40.000 reais. E aqueles que obtiveram, em qualquer mês do ano passado, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, ou tenham realizado realizou operações em bolsas de valores, mercadorias de futuros e assemelhadas. Além disso, quem possuir, em 31 de dezembro de 2013, bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a 300.000 reais também deve declarar imposto.

Quem não entregar a declaração no prazo será obrigado a pagar multa mínima de 165,74 reais. O valor máximo da punição pode chegar a 20% do imposto devido.

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DOCUMENTOS NECESSARIOS PARA A DECLARAÇÃO DE IMPOsTO DE RENDA 2014


Antes de iniciar, fique atento aos prazos!

Início: 01/03/2014 e Término: 30/04/2014

Importante lembrar que, independente da opção pela declaração completa ou simplificada, você deverá separar todos os recibos e notas fiscais que comprovem as despesas com educação, médicos, dentistas, planos de assistência médica em seu nome, de todos os seus dependentes e também do cônjuge.

Faça um Check List dos documentos abaixo e observe em quais situações você se enquadra.

1 - Cópia da declaração entregue em 2013 (ano calendário 2012);

2 - Informes de rendimentos de salários, pró-labore, distribuição de lucros, aposentadorias, bem como das instituições financeiras e respectivos extratos das contas bancárias como saldos em 31/12/2012 e 31/12/2013;

3 - Recibos e notas fiscais relativos a despesas com saúde;

4 - Comprovantes de despesas com instituições de ensino;

5 – Comprovantes de aluguéis recebidos e também os pagos;

6 - Recibos de pagamentos à previdência privada e também da oficial;

7 - Documentos que comprovem venda ou compra de bens em 2013;

8 - Comprovantes de pagamentos de prestação de bens, como veículos e imóveis em 2013;

9 - Controle de compra e venda de ações, com apuração mensal de imposto devido nas operações;

10 - Comprovantes de despesas do livro-caixa (para prestadores de serviço autônomo);

11 - Darfs de carnê-leão pagos;

12 - Comprovante de doações para fins de incentivos fiscais (Lei Rouanet, Audiovisuais, Fundos da Criança e do Adolescente);

13 - Documentos de dívidas assumidas em 2013;

14 - Todos os documentos acima (despesas, rendimentos, aquisições e vendas, referentes aos seus dependentes).

Não se esqueça de informar o número do CPF dos seus dependentes maiores de 18 anos e de todos os alimentandos (quando for o caso).

Também é importante lembrar que todas as despesas e rendimentos dos seus dependentes devem constar em sua declaração.

Se você acha que estes procedimentos são complicados, contrate um contador especializado e fique tranquilo com o Leão.

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